A educação proibida. A narrativa que destrói o passado da escola para construir um “paradigma educacional inovador”

Autores

  • Katya Zuquim Braghini Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Estudos Pós Graduados em Educação: História, Política, Sociedade (EHPS) http://orcid.org/0000-0002-7790-2884

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v7n1.385

Palavras-chave:

paradigma educacional, invação pedagógica, escola tradicional

Resumo

Trata-se de resenha crítica ao filme "A educação proibida", filme documentário dirigido por German Doin e Verónica Guzzo e com Produção da Asociación Civil Redes de Pares/ Reevo. O filme apresenta, paralelamente, duas narrativas que se intercalam. A primeira apresenta uma situação de confronto entre alunos e a educação por eles recebida em uma escola fictícia; outra, que conta com a análise documental de professores com temáticas educacionais inovadoras em diversos países. O interesse do documentário é fomentar a discussão da qualidade de ensino a partir da alteração de paradigmas educacionais. O filme apresenta uma proposição sobre o que deve ser considerado como boa escola na contemporaneidade e, para tanto, condena uma escola dita “tradicional”, construída como um mito na história da educação, esta que, pela inconsistência da análise apresentada, é o ponto fraco do documentário. Educação Proibida é um filme que tem boas intenções levando em conta à questão pedagógica, mas engana o seu público ao construir uma narrativa que condena totalmente o passado da escola.

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Biografia do Autor

Katya Zuquim Braghini, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Programa de Estudos Pós Graduados em Educação: História, Política, Sociedade (EHPS)

Professora e pesquisadora da PUC-SP. Doutora e Mestre em Educação. Bacharel e Licenciada em História pela Universidade de São Paulo.

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Publicado

2019-02-16

Edição

Seção

Resenhas, Críticas e Traduções