Um sopro de cura: fruição estética e afetação em corpos audiovisuais para cuidar de traumas coloniais
DOI :
https://doi.org/10.22475/rebeca.v9n2.707Résumé
Arriscamo-nos em uma submetodologia indisciplinada para produzir uma cartografia do “fazer sentir”, a partir de práticas de etnografia digital. No contato com fragmentos de narrativas que nos afetaram ao experienciarmos uma nova maneira de compartilhar cinema, abordamos o experimento Festival Impossível, Curadoria Provisória (CachoeiraDoc, 2020). A experiência de fruição estética de um festival de cinema documentário, como era vivida antes - em contato e fricção com Cachoeira, cidade do Recôncavo Baiano, suas ruínas, histórias, contradições e o contexto da comunidade acadêmica da UFRB -, diante da condição pandêmica, precisou ser reelaborada. Com as possibilidades técnicas disponíveis, o evento se constituiu, para nós, como um experimento-festival capaz de continuar sua trajetória de produção decolonial, interseccional e transgressora das normas vigentes. Consolidou-se também como mobilizador de corpos audiovisuais cuirs, capaz de instaurar processos de cura de traumas sociais, coletivos e individuais, estruturados e mantidos pela modernidade/colonialidade.
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