A estratificação social na América Latina representada nos espaços domésticos e simbólicos: uma análise comparativa dos filmes Que Horas Ela Volta? e Roma

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v8n2.576

Palavras-chave:

Empregada Doméstica, Estratificação Social, Que horas ela volta?, Roma.

Resumo

O presente artigo realiza uma análise fílmica e comparativa de Que horas ela volta? e Roma, obras cinematográficas que apresentam um recorte temporal de relevância político-social nos países Brasil e México, respectivamente. Ambas as narrativas contemplam o cotidiano de uma empregada doméstica, figura capaz de ser tão relevante e, ao mesmo tempo, tão invisível nos países latino-americanos. Os contrastes sociais e os elementos simbólicos representados nos espaços domésticos dos filmes são tratados aqui de forma a identificar semelhanças e diferenças entre as obras. Diante de tal investigação, é possível afirmar que Que horas ela volta? e Roma implicam em um retrato da sociedade latino-americana, sendo a empregada doméstica um ponto de convergência entre ambas as culturas, bem como um vestígio das sociedades patriarcais e escravocratas ocidentais.  

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Biografia do Autor

Tatiana Martins Montenegro, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Doutoranda em Estudos Literários (Programa de Pós Graduação em Letras da Universidade Federal de Juiz de Fora).

Mestre em Letras (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora).

Professora de Comunicação Social (Estácio).

Pós Graduada em Televisão, Cinema e Mídias Digitais.

Rogério de Souza Sérgio Ferreira

Doutor em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pesquisa Pós-Doutoral na Universidade da California, em Santa Barbara (2014).

Professor Associado da Universidade Federal de Juiz de Fora. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Teoria Literária, atuando principalmente com Digital Humanities e Literatura Comparada

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Publicado

2020-04-27

Edição

Seção

Dossiê