Jogo de cena: O jogo de encenação, fabulação e invenção

Autores

  • Rafael Wagner dos Santos Costa

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v3n1.93

Palavras-chave:

Documentário, Jogo, Fabulação, Índice.

Resumo

O surgimento de novas estilísticas documentárias nos anos 1960, notadamente, do cinema-verdade, engendra uma nova perspectiva documental. Tal perspectiva provoca uma ruptura em relação à indicialidade da imagem no documentário clássico. Em Jogo de Cena, de Eduardo Coutinho, percebemos elementos que corroboram para a adoção desse novo pensamento. Ao invés de identificarem os índices de uma realidade já vivida, as imagens do filme de Coutinho se comportam como flechas, que apontam para o vir a ser do mundo, inseparáveis das ideias de ação, intervenção e invenção, possibilitadas pela fabulação (através da intromissão de uma potência do falso). Este artigo tem como finalidade demonstrar de que forma o diretor Eduardo Coutinho conduz o “jogo” de representação em seu filme. Assinalamos que o uso da entrevista, característico do cinema-verdade, é o elemento propulsor da narrativa, em que os personagens ficcionam suas próprias experiências, assim como as vivências de outros personagens.

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Publicado

2016-07-25

Edição

Seção

Dossiê