Insegurança perceptual e multissensorialidade no horror nórdico contemporâneo
DOI:
https://doi.org/10.22475/rebeca.v12n1.913Palavras-chave:
Cinema, Análise fílmica, Horror nórdico, MultissensorialidadeResumo
O trabalho analisa três filmes de longa-metragem de horror nórdicos – o sueco Border, de Ali Abbasi (2018); o islandês Lamb, de Valdimar Jóhannsson (2021); e o norueguês The Innocents, de Eskil Vogt (2021) – destacando traços presentes em uma tendência do cinema contemporâneo que se caracteriza pela inserção de elementos do imaginário fantástico e/ou insólito na construção de paisagens imagéticas e sonoras que priorizam uma atmosfera de contemplação e vazio. Os filmes nos parecem formular um recorte relevante da forma como o gênero horror articula ideias, valores e tensões sociais dentro da produção audiovisual contemporânea, seguindo a tendência de endereçar toda a superfície sensória do corpo do espectador, explorando sentidos outros, além da visão e da audição, no regime de espectatorialidade cinematográfica.
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