Mapa del cine hecho por negros en Brasil

Un análisis cuantitativo del campo entre los años 2000 - 2020

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v13n1.916

Palabras clave:

Cine Brasileño, Cines Negros, Representatividad Étnica, Anti racismo

Resumen

Este es el resultado de un Mapeo inédito, que evaluó la constitución sociocultural y económica de cineastas brasileños, negras y negros, que hicieron cine en las dos primeras décadas del siglo XXI. Teniendo en cuenta que, previo a este período, la producción negra era incipiente, a pesar de tener historicidad. A la luz de Pierre Bourdieu, definimos como “campo” lo que llamamos “Cine Negro”, así como buscamos aportar datos; cuya ausencia ha llevado a algunos investigadores a definir este campo como un "género" y/o como un "movimiento" cinematográfico. Sin embargo, identificamos la pluralidad de agentes negros en disputa por la visibilidad y la ausencia de homogeneidad temática y estética, por lo que es solo en plural y con análisis de datos que superamos la falta de definiciones sobre este campo del Cine y del audiovisual brasileño. El trabajo se llevó a cabo en los últimos tres años (2019-2022) a la investigación de doctorado titulada "Akilombamento Cinematográfica: Ubuntu y los cines negros brasileños", desarrollada en el Programa de Posgrado en Cine y Audiovisual (PPGCine) de la Universidad Federal Fluminense. Esta investigación responde a las necesidades de representación étnica/racial en el campo de la Comunicación y el Cine en Brasil. La metodología utilizada se basa en un riguroso levantamiento cuantitativo de doce datos que muestran cómo se conforma el campo, así como la realidad de sus agentes.

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Biografía del autor/a

Márcio Brito Neto, Universidad Federal Fluminense

Candidato a Doctor en el Programa de Postgrado en Cine y Audiovisual de la Universidade Federal Fluminense (UFF). Magíster en Comunicación Social de la Pontificia Universidad Católica de Río de Janeiro (PUC-Rio). Niterói (RJ). Brasil.

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Publicado

2024-07-02

Número

Sección

Temáticas libres