La escritura de la historia en 90 años de cine
una aventura brasileña
DOI:
https://doi.org/10.22475/rebeca.v12n2.997Palabras clave:
Historiografía Audiovisual, Eduardo Coutinho, Televisión, Historia del cine brasileñoResumen
El objetivo de este artículo es investigar el discurso historiográfico construido por un serie de televisión titulada 90 años de cine: una aventura brasileña (1988), dirigida por Eduardo Escorel y Roberto Feith, producida por Metavídio y exhibida por la extinta TV Manchete. El guión de la serie estuvo a cargo de Eduardo Coutinho. Entre los temas analizados en este texto se examinaron la forma panorámica que asume la serie de televisión, la instauración del Cinema Novo como marco teleológico, una mirada crítica a posibles “revisiones” del pasado del cine brasileño; y la “vocación realista” que fundamenta y da coherencia a las líneas de continuidad de una historia diversificada y desviada. Se señalan dos ejemplos de innovación que la serie trae al campo de la historiografía sobre el cine brasileño. El primero se refiere al énfasis dado a la práctica de la “cavação”. El segundo está relacionado con la revalorización de una “chanchada”, Balança mas não cai, como paso decisivo en la trayectoria de Nelson Pereira dos Santos hacia la realización de Rio, 40 graus (1955).
Descargas
Citas
ANOS DE CINEMA: UMA AVENTURA BRASILEIRA. Direção: Eduardo Escorel e Roberto Feith. Produção: Roberto Feith. Roteiro: Eduardo Coutinho. Rio de Janeiro: Metavídeo, 1988. 3 arquivos mkv (360 min.), son., color.
AUGUSTO, Sérgio. Mergulho nas telas. Tribuna da Imprensa, Rio de Janeiro, 31 dez. 1988-01 jan. 1989. Tribuna BIS, p. 1.
AUTRAN, Arthur. Alex Viany: crítico e historiador. São Paulo: Perspectiva; Rio de Janeiro: Petrobras, 2003.
AUTRAN, Arthur. Panorama da historiografia do cinema brasileiro. ALCEU: Revista de Comunicação, Cultura e Política, Rio de Janeiro, v. 7, n. 14, p. 17-30, jan.-jun. 2007. Disponível em: http://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/media/Alceu_n14_Autran.pdf. Acesso em: 21 jul. 2023.
AVELLAR, José Carlos. O vazio do quintal. In: OHATA, Milton (Org.). Eduardo Coutinho. 1 ed. São Paulo: Cosac Naify, 2013. p. 250-283.
AVELLAR, José Carlos; SCHILD, Susana. Profissão: tripulante de uma nau insensata. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25 jun. 1988. Caderno B, p. 5.
BERNARDET, Jean-Claude. Historiografia clássica do cinema brasileiro: metodologia e pedagogia. 1 ed. São Paulo: Annablume, 1995.
BERNARDET, Jean-Claude. Cinema brasileiro: propostas para uma história. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.
COUTINHO, Eduardo. Riquezas do subdesenvolvimento. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 27 ago. 1974. Caderno B, p. 8.
CRONOLOGIA. In: OHATA, Milton (Org.). Eduardo Coutinho. 1 ed. São Paulo: Cosac Naify, 2013. p. 659-669.
ESCOREL, Eduardo. Adivinhadores de água: pensando no cinema brasileiro. 1 ed. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
FABRIS, Mariarosaria. A questão realista no cinema brasileiro: aportes neorrealistas. ALCEU: Revista de Comunicação, Cultura e Política, Rio de Janeiro, v. 8, n. 15, p. 82-94, jul.-dez. 2007. Disponível em: http://revistaalceu-acervo.com.puc-rio.br/media/Alceu_n15_Fabris.pdf. Acesso em: 21 jul. 2023.
FIGUEIREDO, Claudio. Melhor pensar no passado e no futuro. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 19 jun. 1988. Revista Domingo, p. 23-24.
GALVÃO, Maria Rita. Crônica do cinema paulistano. 1 ed. São Paulo: Editora Ática, 1975.
GOMES, Paulo Emilio Salles. A expressão social dos filmes documentais no cinema mudo brasileiro (1898-1930). In: CALIL, Carlos Augusto; MACHADO, Maria Teresa (Orgs.). Paulo Emilio: um intelectual na linha de frente. Coletânea de textos de Paulo Emilio Salles Gomes. 1 ed. São Paulo: Brasiliense; Rio de Janeiro: Embrafilme, 1986a. p. 323-330.
GOMES, Paulo Emilio Salles. Panorama do cinema brasileiro: 1896/1966. In: GOMES, Paulo Emilio Salles. Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986b. p. 35-79.
GOMES, Paulo Emilio Salles. Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. In: GOMES, Paulo Emilio Salles. Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986c. p. 81-101.
GOMES, Paulo Emilio Salles; GONZAGA, Adhemar. 70 anos de cinema brasileiro. 1 ed. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 1966.
MELO, Luís Alberto Rocha. Que “cavação” é essa?. In: V Jornada Brasileira de Cinema Silencioso, 5., 2011, São Paulo. Catálogo. São Paulo: Cinemateca Brasileira; Brasília: Secretaria do Audiovisual/Ministério da Cultura, 2011. p. 24-27.
MONTEIRO, José Carlos. História visual: cinema brasileiro. 1 ed. Rio de Janeiro: Funarte, 1996.
OHATA, Milton. Era uma vez um crítico. In: OHATA, Milton (Org.). Eduardo Coutinho. 1 ed. São Paulo: Cosac Naify, 2013. p. 48-54.
OSTROVSKY, Ingo. Feitos um para o outro. Uma aventura brasileira mostra que cinema e televisão fazem um belo casal. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26 jun. 1988. Revista Domingo, p. 1-2.
PAIVA, Salvyano Cavalcanti de. História ilustrada dos filmes brasileiros: 1929-1988. 1 ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1988.
PANORAMA DO CINEMA BRASILEIRO. Direção: Jurandyr Noronha. Produção: Julio Heilbron. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Cinema, 1968. (140 min.), son., p&b, 35 mm.
PASSADO e presente do cinema brasileiro. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26 ago. 1974. Caderno B, p. 8.
PAZ, Octavio. Os filhos do barro: do romantismo à vanguarda. 1 ed. São Paulo: Cosac Naify, 2013.
RAMOS, Fernão (Org.). História do cinema brasileiro. 2 ed. São Paulo: Art Editora, 1990.
RAMOS, Fernão Pessoa; SCHVARZMAN, Sheila (Orgs.). Nova História do cinema brasileiro. 1 ed. V. 1 e 2. São Paulo: SESC, 2018.
ROCHA, Glauber. Revisão crítica do cinema brasileiro. 1 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1963.
SALEM, Helena. 90 anos de cinema: uma aventura brasileira. 1 ed. Rio de Janeiro: Sogeral/Nova Fronteira, 1988.
SALEM, Helena. Nelson Pereira dos Santos: o sonho possível do cinema brasileiro. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 1996 [1987].
SERVIÇO completo. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26 ago. 1974. Caderno B, Cinemas (Extra), p. 6.
SOUZA, José Inácio de Melo. Os primórdios do cinema no Brasil. In: RAMOS, Fernão Pessoa; SCHVARZMAN, Sheila (Orgs.). Nova História do cinema brasileiro. 1 ed. V. 1. São Paulo: SESC, 2018. p. 16-51.
VIANY, Alex. Introdução ao cinema brasileiro. 1 ed. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1959.
VIANY, Alex. O cinema e a cultura brasileira. In: AVELLAR, José Carlos (Org.). O processo do Cinema Novo. 1 ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 1999. p. 125-156.
VIANY, Alex. Cinema Novo, ano 1. In: AVELLAR, José Carlos (Org.). O processo do Cinema Novo. 1 ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 1999. p. 21-39.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Luis Rocha Melo
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
1.Los/as autores/as conservan los derechos de autoría y conceden a la revista el derecho a la primera publicación, con la obra simultáneamente licenciada bajo la licenciaCreative Commons Attribution License, que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
2.Los/as autores/as son autorizados/as a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
REBECA está autorizada por una Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
CC BY-NC-SA
Esta licencia permite a otros entremezclar, adaptar y crear a partir de su trabajo para fines no comerciales, siempre y cuando le den el crédito adecuado y que licencien sus nuevas creaciones en idénticos términos.
Usted está autorizado/a a:
● Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
● Adaptar — mezclar, transformar y crear sobre el material.
El licenciante no puede revocar estas autorizaciones siempre y cuando usted cumpla con los requisitos de la licencia:
· Usted debe reconocer el crédito de forma adecuada, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer en cualquier forma razonable, pero de ninguna manera que sugiera que usted o el uso que usted hace del material tiene el apoyo del licenciante.
· Usted no podrá utilizar el material con fines comerciales.