Beasts of No Nation: a África intercultural da Netflix e o futuro do cinema
DOI :
https://doi.org/10.22475/rebeca.v6n1.375Mots-clés :
narrativas criminais, filmes de guerra, audiovisual, netflix, streamingRésumé
Por ocasião do lançamento de Beasts of No Nation (2015) pela Netflix, o filme dirigido por Cary Fukunaga foi ignorado pela mídia. Dentre os motivos, podemos destacar o fato de não ter sido lançado no circuito exibidor cinematográfico tradicional, exceto pelo circuito alternativo Hallmark, e ter sido disponibilizado no catálogo da plataforma de streaming antes do lançamento, o que lhe valeu boicote por parte dos exibidores. Para a crítica, o lançamento na web converteu a obra em “telefilme”, e, portanto, não merecedora de uma resenha cinematográfica. O filme conquistou prêmio em Veneza e a atuação de Idris Elba, no papel do capitão de um exército de meninos-soldado, foi extremamente elogiada. O objetivo deste artigo é discutir as relações entre o formato, o gênero (filme de guerra e ação), as novas formas de circulação da obra fílmica, mas também sua função no cenário do audiovisual contemporâneo, numa abordagem multidisciplinar. Palavras-chave: narrativas criminais; filmes de guerra; audiovisual; netflix; streaming.Téléchargements
Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.
Téléchargements
Publiée
2018-05-13
Numéro
Rubrique
Thématiques Libres
Licence
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.