Passagem de imagens, imagens da passagem: a circulação de filmes ligados ao processo de independência moçambicano

Autores

  • Lucia Ramos Monteiro Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v6n2.471

Palavras-chave:

cinema moçambicano, arquivos coloniais, filmes de independência, cinema expandido

Resumo

O presente artigo analisa o filme 25, realizado por José Celso Martinez Correa e Celso Luccas em 1975, e a instalação Para Moçambique, de Ângela Ferreira (2008). Em registros distintos, as duas obras tratam da independência moçambicana e, para isso, fabricam o que poderia ser chamado de “imagens da passagem”. O conceito evoca também a circulação das imagens em movimento, incluindo tanto a passagem da sala de cinema e a televisão para o espaço de exposição (caso da instalação de Ferreira) quanto os múltiplos empréstimos entre cineastas e os caminhos alternativos percorridos pelos filmes ligados à independência moçambicana.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Lucia Ramos Monteiro, Universidade de São Paulo

Lúcia Ramos Monteiro é doutora em cinema pela Universidade Sorbonne Nouvelle Paris 3 e pela Universidade de São Paulo. Realiza atualmente pesquisa de pós-doutorado na ECA-USP, com financiamento da Fapesp.

Downloads

Publicado

2018-07-24

Edição

Seção

Dossiê