AS RELAÇÕES INTERMÍDIAS: TESSITURAS ENTRE CINEMA, MÚSICA E OUTRAS MÍDIAS EM MANHÃ CINZENTA, DE OLNEY SÃO PAULO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v8n2.532

Palavras-chave:

Intermidialidade. Montagem cinematográfica. Cinema. Música. Literatura.

Resumo

Nossa proposta de ensaio é uma análise do média-metragem Manhã cinzenta (1969), do cineasta baiano Olney São Paulo produzido durante o período de recrudescimento da ditadura civil-militar brasileira, e trata da resistência estudantil a essa ditadura. Buscaremos observar a intermidialidade como constituidora do discurso fílmico, a partir das definições de Claus Clüver (2006), Walter Moser (2006) e de Irina Rajewsky (2012). Partimos para uma análise que privilegia as relações entre o cinema e a música – ainda que não deixemos de considerar outras mídias, que se combinam para dar consistência à tessitura do filme, como a relação com o teatro e com as mídias comunicacionais (rádio, jornal, fotojornalismo, cartaz de filme). A música, nessa obra, é um elemento sonoro que atua como um item da montagem e não como uma simples adição para a composição da trilha sonora. Como item da montagem, ela contribui para a construção de discursos, por meio das metáforas, da ironia e dos jogos dialógicos.

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Biografia do Autor

Antonia Cristina de Alencar Pires, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais

Doutora em Literatura Comparada. Mestre em Literatura Brasileira. Bacharel em Biblioteconomia. Atuou como Bolsista Recém-Doutor junto ao Programa de Pós-Graduação em Literatura e Culturas Contemporâneas e ao Setor de Teoria da Literatura do Instituto de Letras da UERJ. Co-fundadora e coordenadora do Moviola Grupo de Pesquisas Intersemióticas/Intermídias: travessias entre cinema, literatura e outras áreas. Técnica de Gestão, Proteção e Restauro do IEPHA/MG.

Gustavo Tanus Cesário de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutorando em Estudos da Linguagem/Literatura Comparada (UFRN), intercambista na Faculdade de Educação da UFMG. Mestre em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela UFMG, Bacharel e Licenciado em Português e Bacharel em Edição por esta mesma universidade. Pesquisador e integrante da comissão editorial do literafro – portal da literatura afro-brasileira, Núcleo de Estudos Interdisciplinares da Alteridade (NEIA/UFMG). Cofundador e pesquisador do Moviola – grupo de pesquisas intersemióticas/intermídias: travessias.

Filipe Schettini

Cineasta, codiretor, corroteirista e autor da trilha sonora do curta de ficção "Noturno interlúdio"; diretor e editor do curta documentário "Arcângelo", é roteirista e produtor cinematográfico, graduado em Cinema e Audiovisual pelo Centro Universitário UNA. Mestrando em Cinema na Escola de Belas Artes da UFMG. Co-fundador e pesquisador do Moviola Grupo de Pesquisas Intersemióticas/Intermídias: travessias entre cinema, literatura e outras áreas.

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Publicado

2020-04-27

Edição

Seção

Temáticas Livres