Metamorfoses e reencarnações: o retorno digital da Fotogenia
Resumo
Este artigo pretende iluminar três filmes brasileiros contemporâneos - o longa Buraco Negro (Helena Lessa e Petrus de Bairros, 2017) e os curtas O Bando Sagrado (Breno Baptista, 2019) e Barriga de Imagens (Maria Bogado, 2019) - a partir da noção de Fotogenia, desenvolvida pelo cineasta e teórico Jean Epstein na primeira metade do século XX. Apesar de abordarem temas bastante diferentes, os três filmes partem da mesma dialética peculiar: por um lado, apresentam um evidente despojamento, uma espécie de simplicidade certamente advinda das suas condições de produção. Por outro, tentam enxergar nos corpos e coisas filmadas um "além", algo de fantasmático, que ultrapassa a materialidade concreta imediata - tentam enxergar sua Fotogenia.
Palavras-chave
Fotogenia; Jean Epstein; Cinema brasileiro contemporâneo; Digital.
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.22475/rebeca.v9n2.646
Direitos autorais 2021 André Antônio Barbosa

Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.
REBECA - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
A rebeca é uma publicação da SOCINE - Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual
Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional