Camadas de espaço-tempo em Era o Hotel Cambridge e Esse Amor que nos Consome. O trabalho da direção de arte na fronteira entre documentário e ficção.

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v8n2.623

Palabras clave:

Cinema Brasileiro, Direção de Arte, Documentário

Resumen

O presente artigo se propõe a traçar apontamentos sobre o trabalho da direção de arte em obras híbridas onde se entrecruzam regimes documentais e ficcionais em torno da ocupação de espaços arquitetônicos e de processos de transformações urbanas. Serão analisados os filmes Esse Amor que nos Consome de Allan Ribeiro, 2012 e Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, 2016 com vistas a pensar os efeitos estéticos e narrativos da presença da marca real do tempo em espaços cênicos de obras onde os limites da ficção e do documentário apresentam-se fissurados por regimes de produção imagética para os quais tal distinção não é mais suficiente, marcados por outros tipos de engajamento e interação entre quem filma e quem é filmado.

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Biografía del autor/a

Tainá Xavier, Universidade Federal Fluminense (doutoranda); Universidade da Integração Latino-Americana (docente licenciada)

É doutoranda em Cinema e Audiovisual no PPGCINE da Universidade Federal Fluminense. Possui graduação em Comunicação Social - Cinema pela Universidade Federal Fluminense (2004) e mestrado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Atualmente é diretora financeira do FORCINE - Fórum Brasileiro de Ensino de Cinema e Audiovisual e professora licenciada do magistério superior da Universidade Federal da Integração Latino-Americana, onde desenvolveu o projeto de extensão Dar a Ver - Núcleo de estudo e formação em funções de apoio à direção de arte audiovisual. Tem experiência na área de Artes - Cinema, com ênfase em Direção de Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: direção de arte, cinema, América Latina, ensino de audiovisual e vanguardas. Atua nas áreas de produção e direção de arte desde 1996.

Publicado

2020-04-27

Número

Sección

Temáticas libres