Camadas de espaço-tempo em Era o Hotel Cambridge e Esse Amor que nos Consome. O trabalho da direção de arte na fronteira entre documentário e ficção.
DOI:
https://doi.org/10.22475/rebeca.v8n2.623Palavras-chave:
Cinema Brasileiro, Direção de Arte, DocumentárioResumo
O presente artigo se propõe a traçar apontamentos sobre o trabalho da direção de arte em obras híbridas onde se entrecruzam regimes documentais e ficcionais em torno da ocupação de espaços arquitetônicos e de processos de transformações urbanas. Serão analisados os filmes Esse Amor que nos Consome de Allan Ribeiro, 2012 e Era o Hotel Cambridge, de Eliane Caffé, 2016 com vistas a pensar os efeitos estéticos e narrativos da presença da marca real do tempo em espaços cênicos de obras onde os limites da ficção e do documentário apresentam-se fissurados por regimes de produção imagética para os quais tal distinção não é mais suficiente, marcados por outros tipos de engajamento e interação entre quem filma e quem é filmado.
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