La literariedad en Juego de escena
Una propuesta de relación entre cine y literatura
DOI:
https://doi.org/10.22475/rebeca.v13n2.974Palabras clave:
Literatura, Cine, Literariedad, EstéticaResumen
Juego de escena ha acumulado comentaristas desde su lanzamiento en 2007. Entre los trabajos que han profundizado en su materialidad, es recurrente el debate sobre el diálogo de la película con el lenguaje cinematográfico y teatral. Menos frecuente es la preocupación por lo que tiene de literario y hasta qué punto su literariedad, concepto originario del formalismo ruso, contribuye a las discusiones sobre cine y literatura desde una perspectiva que entiende lo social y lo histórico como componentes de la forma artística. De este modo, revisamos las aproximaciones más tradicionales entre cine y literatura, y retomamos algunas de las relaciones entre estos lenguajes artísticos en la producción de Coutinho y, más concretamente, en Juego de escena. Entre las características destacadas por los estudiosos se encuentran: la relación con el espectador/lector, el enfoque del ensayo, el protagonismo de la palabra, el tono poético de los testimonios, la motivación incidental de los nombres y el enredo con lo literario al citar obras literarias. A continuación, se revisa la noción de literariedad, especialmente en lo que respecta a las características de los géneros narrativo, dramático y épico. La reinterpretación de estas características desde un punto de vista socio-histórico se basa en el análisis centrado en la primera secuencia de la película, que ejemplifica el lema del largometraje que gira en torno a tres ejes: entre la forma mercancía y la forma artística; entre la ficción y la no ficción y entre la transparencia y la opacidad. De este modo, esperamos contribuir a ampliar el alcance de la lectura literaria no sólo en la literatura, sino también en el cine y el teatro.
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