O som no cinema marginal: José Agripino de Paula e a "música de fita" na edição de som de Hitler 3o. Mundo

Authors

  • Simplicio Neto Ramos de Sousa ESPM/Rio

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v5n1.249

Keywords:

Estudos de som no cinema, História do Cinema Brasileiro, Cinema Marginal

Abstract

Este trabalho é uma analise do tour-de-force de sonorização do filme Hitler no 3ª. Mundo (1968), empreendido por seu realizador, o prosador, dramaturgo e cineasta vanguardista José Agripino de Paula, nome fundamental da contracultura no Brasil. Este seu único longa-metragem é um dos marcos do ciclo chamado Cinema Marginal. Trata-se de uma analise do filme experimental brasileiro com base em conceitos próprios aos estudos do som no cinema, trabalhados por autores contemporâneos como Claudia Gorbman e Robyn Stilwell., úteis para o entendimento de uma pista sonora fílmica que se assemelha a uma grande composição musical erudita de vanguarda em sua absorção do ruído, da colagem, etc. Podemos esclarecer quais, num trabalho desta linha, são as fronteiras entre o som diegético e não diegético?

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Author Biography

Simplicio Neto Ramos de Sousa, ESPM/Rio

Bacharel em Ciências Sociais pela UFRJ, Mestre e Doutorando em Comunicação pela UFF, onde foi Professor Substituto no Departamento de Cinema e Vídeo. Documentarista, fez pesquisa e roteiro de “Dib” (1997) e “Neurópolis” (2007). Dirigiu “Onde a Coruja Dorme” (2012) e “Carioca era um Rio” (2013). Roteirista da TV Brasil (Arte com Sergio Britto/Arte do Artista) e Canal Futura (Afinando a Língua/Cine Conhecimento). Curador da Mostra “Cineastas e Imagens do Povo”, nos CCBBs do Rio, SP e Brasilia (2010). É Professor Assistente I no Curso de Cinema e Audiovisual da ESPM-Rio.

Published

2016-07-31

Issue

Section

Dossier