As contradições do projeto da nação moçambicana pós-independência em Virgem Margarida (2012), de Licínio Azevedo
DOI:
https://doi.org/10.22475/rebeca.v6n2.381Palabras clave:
Cinema e nação, Moçambique pós-independência, filmografia de Licínio Azevedo.Resumen
O presente artigo pretende investigar que problematizações o filme Virgem Margarida (2012), dirigido pelo cineasta brasileiro-moçambicano Licínio Azevedo, pode ainda trazer ao debate sobre o processo de construção e/ou consolidação da nação moçambicana pós-independência, assim como para o entendimento da experiência pós-guerra e pós-colonial no país. A metodologia de análise fílmica proposta nesse trabalho segue a perspectiva de interpretação sócio-histórica (VANOYE, 2014) e análise de imagem e som (PENAFRIA, 2015). Acredita-se que ao retomar o ano de 1975, quando Moçambique torna-se oficialmente um país independente, e em que se dará, na prática, o projeto de nova nação, em parte delineado ainda no período de luta de libertação, Virgem Margarida traz alguns questionamentos à funcionalidade desse projeto, apresentando falhas que não estavam previstas quando então elaborado. Defende-se que a recorrência ao passado no filme não funciona como um desejo retrógrado de reviver o irrecuperável, e sim, estabelecer uma reflexão crítica sobre determinados acontecimentos históricos, a fim de, inclusive, oferecer outras narrativas e olhares sobre esse fatos, que não necessariamente dialoguem com os discursos oficiais, como a opressão e violência sofrida pelas personagens femininas no filme, desde a captura em Maputo pelos soldados do exército da FRELIMO até o treinamento militar ao qual são submetidas para que atingissem o status de “mulher nova”.Descargas
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
1.Los/as autores/as conservan los derechos de autoría y conceden a la revista el derecho a la primera publicación, con la obra simultáneamente licenciada bajo la licenciaCreative Commons Attribution License, que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
2.Los/as autores/as son autorizados/as a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
REBECA está autorizada por una Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
CC BY-NC-SA
Esta licencia permite a otros entremezclar, adaptar y crear a partir de su trabajo para fines no comerciales, siempre y cuando le den el crédito adecuado y que licencien sus nuevas creaciones en idénticos términos.
Usted está autorizado/a a:
● Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
● Adaptar — mezclar, transformar y crear sobre el material.
El licenciante no puede revocar estas autorizaciones siempre y cuando usted cumpla con los requisitos de la licencia:
· Usted debe reconocer el crédito de forma adecuada, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer en cualquier forma razonable, pero de ninguna manera que sugiera que usted o el uso que usted hace del material tiene el apoyo del licenciante.
· Usted no podrá utilizar el material con fines comerciales.