Excéntrica estructura

la exploración estructural de la re-apropiación televisual de Um Dia na Vida

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v12n2.964

Palabras clave:

Eduardo Coutinho, Um Dia na Vida, Cine estructural, Televisión

Resumen

Realizada a partir de la grabación y reensamblaje de más de 19 horas de material de la programación de televisión abierta brasileña, Um Dia na Vida es una obra que se destaca entre las otras películas de Eduardo Coutinho. Ya sea por la reutilización y resignificación de las imágenes televisivas, o porque no presenta el rasgo característico del cine conversacional del fallecido documentalista, esta película, exhibida originalmente en 2010 y nunca estrenada comercialmente por cuestiones de derechos de autor, moviliza múltiples lecturas – incluido las del propio cineasta, quien prefirió entender Um Dia na Vida como una “cosa” y no como una película. Sin embargo, no pretendemos penetrar en los entresijos ontológicos, por así decirlo, de la obra en cuestión, sino más bien observar qué hace y cómo lo hace, en cuanto a sus materialidades. Para ello, a partir de una revisión bibliográfica, examinaremos Um Dia na Vida a la luz del concepto de cine estructural, acuñado por P. Adams Sitney, en 1969, y retomado y criticado por varios autores desde entonces. En esto, nuestro objetivo no será defender una potencial integración de Um Dia na Vida al canon del cine estructural, sino establecer puntos de contacto entre la obra y algunas de las principales características de este movimiento de vanguardia, para encontrar nuevos puntos de acceso a una de las películas más singulares de Eduardo Coutinho.

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Biografía del autor/a

Renato Guimarães Furtado, Universidad del Estado de Rio de Janeiro

Candidato a doctorado en el Programa de Posgrado en Comunicación de la Universidad del Estado de Río de Janeiro (UERJ). Máster en Comunicación por la UERJ. Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

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Publicado

2024-01-13

Número

Sección

Dossier