Absolutização do mediador: da censura prévia ao conhecimento prévio
DOI :
https://doi.org/10.22475/rebeca.v5n1.202Mots-clés :
Cineclubes, Experiência Cinematográfica, Espectador de Cinema, Genealogia.Résumé
Tanto o processo de redemocratização no Brasil quanto o período subsequente à Revolução dos Cravos em Portugal deram margem para que os sujeitos na contemporaneidade passassem a imaginar que os problemas e impasses culturais se veriam resolvidos no dia em que os mecanismos autoritários dos Estados se vissem eliminados da paisagem social. Ora, o presente artigo tem a ambição analítica de mostrar, na esteira das reflexões genealógicas de Michel Foucault, como os dispositivos de poder inventados e circulados pelo cineclubes brasileiros e portugueses, sobretudo a partir de 1945, possuem uma lógica e um funcionamento independentes do calendário dos regimes de governo. Isso significa que o alargamento da compreensão acerca da experiência cinematográfica na atualidade depende, em larga medida, da problematização da grade discursiva que continua a informar a conduta do espectador de cinema.Téléchargements
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2016-07-31
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