Jafar Panahi e a utilização do pós-cinema no cárcere
DOI :
https://doi.org/10.22475/rebeca.v8n1.568Mots-clés :
Cinema iraniano, Jafar Panahi, Oriente Médio, Prisão domiciliar.Résumé
Jafar Panahi é um cineasta iraniano que, por causa de seus filmes e declarações políticas, foi condenado a seis anos de prisão domiciliar e proibido de realizar seu trabalho por vinte anos. Mesmo assim, sem conhecimento do regime teocrático que lhe deu o veredicto, Jafar Panahi dirigiu alguns filmes que tiveram certa notoriedade internacional e revelaram sua prisão. A proposta deste artigo é inter-relacionar os conceitos de pós-cinema com a obra audiovisual feita a partir de obstruções políticas e formais. A entender que o póscinema aparece mesmo em regimes fechados com forte presença da censura. A abordagem de uma análise fílmica de textos culturais produzidos em tais condições, veicula a ideia de um cinema que se torna um pós-cinema (uma outra coisa dentro da contemporaneidade), e dele se projeta não só uma tipologia pós-cinematográfica, contudo uma crítica sociopolítica advinda das proibições.Téléchargements
Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.
Téléchargements
Publiée
2019-11-08
Numéro
Rubrique
Dossier
Licence
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.