Grito e som nos limiares do cinema silencioso

Autores

  • Ciro Inácio Marcondes UnB

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v5n1.238

Palavras-chave:

Sergei Eisenstein, Robert Flaherty, Ivan o terrível, Moana with sound

Resumo

O grito é uma ação presente no cinema silencioso desde os seus primórdios, quando os ambientes cinematográficos eram caóticos e carregados de todo tipo de som. No crepúsculo do cinema silencioso nos anos 1930, o grito converge para dentro dos filmes, em representações existencialistas. A partir desta metáfora e de uma aparelhagem conceitual retirada da “Audiovisão” de Michel Chion, analisaremos dois casos extremos da relação entre cinema silencioso e cinema sonoro: o ubiquidade sonora e espacial em Ivan o terrível, de Eisenstein, e o som que ratifica o silêncio em Moana with sound, versão sonorizada do clássico mudo de Robert Flaherty.

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Biografia do Autor

Ciro Inácio Marcondes, UnB

Atualmente cursa Doutorado na linha Imagem e Som no Programa de Pós- Graduação da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília. Entre 2014-15, realiza o Doutorado-Sanduíche no Centre des Recherches Interdisciplinaires sur les Mondes Ibériques Contemporains (CRIMIC) na Université Paris IV-La Sorbonne, em Paris. É mestre em Literatura, tendo defendido a dissertação "Limite: o poema em filme" pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura do Departamento de Teoria Literária e Literaturas da Universidade de Brasília (UnB). Possui graduação em Letras - Português, licenciatura pela Universidade de Brasília (2005). Foi professor de História e Linguagem Cinematográfica na Universidade de Brasília e no IESB. É editor do site especializado em crítica de quadrinhos Raio Laser.

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Publicado

2016-07-31

Edição

Seção

Dossiê