2 POEMAS DE RUBENS RODRIGUES TORRES FILHO

Autores/as

  • Carlos Felipe Moisés USP

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v3n2.335

Resumen

Para quem não tenha reparado nas belas performances anteriores de Rubens Rodrigues Torres Filho (Investigação do olhar, 1963; O voo circunflexo, 1981; A letra descalça, 1985; Poros, 1989), uma boa surpresa do seu último livro (Retrovar, 1993), mas presente na obra toda, é a simbiose entre erudição e criação poética. Muitos ainda teimam em acreditar na inocência do ato criador e na sua suposta incompatibilidade com a cultura de alto nível e o uso da razão. O poeta surpreende ao demonstrar o contrário. À medida que os anos passam, e a experiência intelectual se adensa, maisele parece assenhorear-se do ideal proposto por Alberto Caeiro: "Sei ter o pasmo essencial que teria uma criança se, ao nascer, reparasse que nascera deveras". Compor umas "trovas" é pouco. É preciso fazer como Rubens Rodrigues: retrovar.

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Biografía del autor/a

Carlos Felipe Moisés, USP

Mestre e doutor em Letras pela USP, onde lecionou, bem como em outras instituições, no Brasil e nos Estados Unidos. Especializou-se em poesia moderna, tendo publicado, entre outros, Poética da Rebeldia, O desconcerto do mundo e Poesia & utopia. Traduziu Que é a literatura?, Jean-Paul Sartre; Tudo o que é sólido desmancha no ar, Marshal Berman; O poder do mito, Joseph Campbell etc. Como poeta, seus livros mais recentes são Noite nula e Disjecta membra.

Publicado

2016-07-25

Número

Sección

Fuera de cuadro