Las complejas relaciones archivísticas, de marketing y afectivas frente a las prácticas de preservación y compartición de archivos televisivos del Grupo Globo: el caso de la plataforma Globoplay
DOI:
https://doi.org/10.22475/rebeca.v11n2.828Palabras clave:
Archivo de televisión, Globoplay, Memoria, TelevisiónResumen
Este estudio tiene como objetivo dilucidar las complejas relaciones archivísticas, de marketing y afectivas frente a las prácticas de preservación y exposición de archivos televisivos del Grupo Globo. Se parte de la premisa de que el rescate televisivo no incluye funciones estrictamente ligadas al valor archivístico de sus producciones. Así, el estudio se basa en el avance exponencial de la tecnología del video bajo demanda, en el que la práctica archivística también se relaciona con el valor comercial y afectivo contenido en la disponibilidad de las obras audiovisuales de la emisora. Como objeto de análisis, discutimos la plataforma de streaming Globoplay, responsable de hacer público el acervo audiovisual del Grupo Globo, con énfasis en el proyecto de devolución de títulos antiguos. El estudio se plantea a través de un enfoque cualitativo, a la luz de los preceptos teórico-metodológicos del Estudio de Caso (YIN, 2015), a partir de entrevistas, artículos periodísticos y otras fuentes de investigación. Además de la función de archivo de los contenidos ofrecidos por Globoplay, los autores concluyen que el archivo tiene múltiples funciones, de diferente orden, como las funciones afectivas y de marketing, que se subordinan y garantizan su existencia.
Descargas
Citas
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BRENTANO, Laura. Globosat permite ver programas de TV e filmes em celulares e tablets. G1, 09 ago. 2011. Disponível em: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2011/08/servico-da-net-permite-ver-programas-de-tv-e-filmes-em-celulares-e-tablets.html. Acesso em: 22 mai. 2021.
BRESSAN JÚNIOR, Mário Abel. Memória Teleafetiva. Florianópolis: Insular, 2019.
BRÊTAS, Erick. O futuro do streaming e a experiência Globoplay: assista ao Globo no Campus com Erick Brêtas. Globo Universidade, 27 jul. 2020. 1 vídeo (1h04m18s). Disponível em: https://somos.globo.com/globo-universidade/novidades/globo-no-campus/noticia/o-futuro-do-streaming-e-a-experiencia-globoplay-assista-ao-globo-no-campus-com-erick-bretas.ghtml. Acesso em: 23 dez. 2022.
BRÊTAS, Erick. Wired Conference 2021: A Era da Inovação - Inovações nos negócios. Jornal O Globo, 09 mar. 2021. 1 vídeo (2h06m11s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=of2OTUTljFA. Acesso em: 18 mai. 2021.
BRITTOS, Valério; KALIKOSKE, Andres. Economia e audiovisual: as barreiras à entrada nas indústrias culturais contemporâneas. In: MELEIRO, Alessandra (org.). Cinema e economia política. São Paulo: Escrituras, 2009. p. 101-118.
CAJAZEIRA, Paulo Eduardo; SOUZA, José Julian Gomes de. O arquivamento da memória televisiva em plataformas de aplicativos digitais. RuMoRes, v. 14, n. 28, 2020, p. 200-222. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/166502. Acesso em: 18 mai. 2021.
ELIAS, Eduardo; PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa. A TV destruiu a própria memória. In: PEREIRA JUNIOR, Luiz Costa (org.). A vida com a TV: o poder da televisão no cotidiano. São Paulo: Senac, 2002. p. 225-23.
FELÍCIO, Rodrigo. Os incêndios nas emissoras de TV foram frequentes nos anos 60 e 70 e 'ajudaram' a destruir grande parte da Memória da Televisão. Memória da TV, 07 set. 2020. Disponível em: https://memoriadatv.com.br/noticia/2639/os-incendios-nas-emissoras-de-tv-foram-frequentes-nos-anos-60-e-70-e-ajudaram-a-destruir-grande-part.html. Acesso em: 16 jun. 2021.
FISCHER, Gustavo Daudt. As trajetórias e características do YouTube e Globo Media Center/ Globo Vídeos: Um olhar comunicacional sobre as lógicas operativas de websites de vídeos para compreender a constituição do caráter midiático da web. 2008. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) – Programa de Pós Graduação em Ciências da Comunicação, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2008.
GLOBO Marcas: conteúdo de DVDs disponível para download na internet. Rede Globo, 17 jan. 2011. Disponível em: http://redeglobo.globo.com/novidades/noticia/2011/01/globo-marcas-conteudo-de-dvds-disponivel-para-download-na-internet.html. Acesso em: 16 mai. 2021.
GLOBO lança serviço de streaming "Globo Play", com conteúdo ao vivo e on demand. NSC Total, 26 out. 2015a. Disponível em: https://www.nsctotal.com.br/noticias/globo-lanca-servico-de-streaming-globo-play-com-conteudo-ao-vivo-e-on-demand. Acesso em: 18 mai. 2021.
GLOBO apresenta nova plataforma de mídia. PROPMARK, 26 out. 2015b. Disponível em: https://propmark.com.br/midia/globo-apresenta-nova-plataforma-de-midia/. Acesso em: 18 mai. 2021.
GLOBO Play é lançado; conheça nova plataforma digital de vídeos da Globo. G1, 26 out. 2015c. Disponível em: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/10/globoplay-nova-plataforma-digital-de-videos-da-globo-e-lancado.html. Acesso em: 18 mai. 2021.
GLOBO Play completa 1º ano com 9,5 milhões de downloads do aplicativo. G1, 09 nov. 2016. Disponível em: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2016/11/globo-play-completa-1-ano-com-95-milhoes-de-downloads-do-aplicativo.html. Acesso em: 17 jun. 2021.
GLOBOSAT aposenta Muu e unifica serviços de vídeos sob demanda. Notícias da TV, 15 mai. 2014. Disponível em: https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/on-demand/globosat-aposenta-muu-e-unifica-servicos-de-videos-sob-demanda-3382. Acesso em: 31 jan. 2022.
GOULART RIBEIRO, Ana Paula. Mercado da nostalgia e narrativas audiovisuais. E-Compós, v. 21, n. 3, 2018. Disponível em: https://www.e-compos.org.br/e-compos/article/view/1491. Acesso em: 16 jun. 2021.
HOLDSWORTH, Amy. Television, memory and nostalgia. Basingstoke: Palgrave Macmilan, 2011.
HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos, mídia. 2.ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004.
JACKS, Nilda; LIBARDI, Guilherme; CAROLINE, Joselaine; SCALEI, Vanessa. Telenovela e memória: “Vale a pena ver de novo?”, reprises em tempo de pandemia. RuMoRes, v. 14, n. 28, 2020, p. 46-76. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/Rumores/article/view/174427. Acesso em: 17 jun. 2021.
LI, Kenneth.; AUCHARD, Eric. YouTube to test video ID with Time Warner, Disney. Reuters, 11 jun. 2007. Disponível em: https://www.reuters.com/article/us-google-youtube-idUSWEN871820070612/. Acesso: 17 jun. 2021.
LIPOVESTSKY, Gilles; SERROY, Jean. A Tela Global: mídias culturais e cinema na era hipermoderna. Porto Alegre: Sulina, 2009.
MATTOS, Sérgio. Um perfil da TV Brasileira (40 anos de história: 1950-1990). Bahia: A Tarde, 1990.
MATTOS, Laura. Piratas do horário nobre. Jornal Folha de S. Paulo, São Paulo, 02 jan. de 2011. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq0201201110.htm. Acesso em: 17 mai. 2021.
MÉDOLA, Ana Sílvia Lopes Davi. Globo Media Center: televisão e internet em processo de convergência midiática. In: LEMOS, André; BERGER, Christa; BARBOSA, Marialva. (Orgs.). Livro da XIV COMPÓS - Narrativas Midiáticas Contemporâneas. Porto Alegre: Sulina, 2006.
OPERAÇÃO tira sites de torrent do ar. Estadão, 29 abr. 2016. Disponível em: https://link.estadao.com.br/noticias/geral,operacao-tira-sites-de-torrent-do-ar,10000042727. Acesso em: 8 dez. 2022.
RAVACHE, Guilherme. Netflix, Disney, Amazon e Globo lutam contra disparada da pirataria. Uol Splash, 20 abr. 2021. Disponível em: https://www.uol.com.br/splash/colunas/guilherme-ravache/2021/04/20/netflix-disney-amazon-e-globo-lutam-contra-disparada-da-pirataria.htm. Acesso em: 14 jun. 2022.
SANTOS NETO, Valdemir Soares dos; STRASSBURGER, Damaris. O reposicionamento do Globoplay: um estudo de caso sobre a reconfiguração de identidade da plataforma de streaming da Rede Globo. Revista Temática, Ano XV, n. 6, jun. 2019, p. 112-130.
SINAL digital de TV já chega a 90% dos brasileiros. Valor Investe, 09 mai. 2021. Disponível em: https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2021/05/09/sinal-digital-de-tv-j-chega-a-90-pontos-percentuais-dos-brasileiros.ghtml. Acesso em: 18 mai. 2021.
SOBRE. Canais Globo SAT, [s/d]. Disponível em: http://canaisglobosat.globo.com/. Acesso em: 18 mai. 2021.
SOUZA, Ramon de. Globoplay já tem 20 milhões de usuários e é líder nacional de streaming. Canal Tech, 08 out. 2020. Disponível em: https://canaltech.com.br/entretenimento/globoplay-ja-tem-20-milhoes-de-usuarios-e-e-lider-nacional-de-streaming-172792/. Acesso em: 17 jun. 2021.
VAQUER, Gabriel. Globo começará a disponibilizar novelas antigas no Globoplay até o fim do ano. Observatório da TV, 05 out. 2019. Disponível em: https://observatoriodatv.uol.com.br/noticias/globo-comecara-a-disponibilizar-novelas-antigas-no-globoplay-ate-o-fim-do-ano. Acesso em: 30 jan. 2022.
VELOSO, Thássius. Net lança site com vídeos do SporTV, Multishow, Telecine e outros canais. Tecnoblog, 11 ago. 2011. Disponível em: https://tecnoblog.net/73155/net-assistir-televisao-na-internet-muu/. Acesso em: 17 jun. 2021.
VENTURA, Felipe. Rede Globo cria serviço semelhante a Netflix com programação própria. Gizmodo, 28 set. 2012. Disponível em: https://gizmodo.uol.com.br/rede-globo-cria-servico-semelhante-a-
netflix-com-programacao-propria/. Acesso em: 19 mai. 2021.
VIEIRA, Enio Everton Arlindo Vieira. Os piratas da imagem - A popularização do videocassete no Brasil e as preocupações com a pirataria em vídeo. SCIAS - Educação, Comunicação e Tecnologia, v. 2, n. 1, 2020, p. 56–71. Disponível em: https://revista.uemg.br/index.php/sciasedcomtec/article/view/4463. Acesso em: 26 dez. 2021.
VIEIRA, Amanda Veronesi; MURTA, Cíntia Maria Gomes. Globo Play: a plataforma da Rede Globo. Revista GEMInIS, São Carlos, UFSCar, v. 8, n. 2, mai.-ago. 2017, p.31-47. Disponível em: https://www.revistageminis.ufscar.br/index.php/geminis/article/view/295. Acesso em: 01 dez. 2021.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Valdemir Soares dos Santos Neto, Mario Abel Bressan Júnior
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
1.Los/as autores/as conservan los derechos de autoría y conceden a la revista el derecho a la primera publicación, con la obra simultáneamente licenciada bajo la licenciaCreative Commons Attribution License, que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
2.Los/as autores/as son autorizados/as a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
REBECA está autorizada por una Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
CC BY-NC-SA
Esta licencia permite a otros entremezclar, adaptar y crear a partir de su trabajo para fines no comerciales, siempre y cuando le den el crédito adecuado y que licencien sus nuevas creaciones en idénticos términos.
Usted está autorizado/a a:
● Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
● Adaptar — mezclar, transformar y crear sobre el material.
El licenciante no puede revocar estas autorizaciones siempre y cuando usted cumpla con los requisitos de la licencia:
· Usted debe reconocer el crédito de forma adecuada, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer en cualquier forma razonable, pero de ninguna manera que sugiera que usted o el uso que usted hace del material tiene el apoyo del licenciante.
· Usted no podrá utilizar el material con fines comerciales.