Mantener Los Buenos Modales

colonialismo y racismo estructural en el cine de terror brasileño

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22475/rebeca.v12n2.893

Palabras clave:

Los Buenos Modales, Racismo, Colonialismo, Horror

Resumen

Este artículo propone trazar una lectura de la producción Los Buenos Modales (2017) a través de una investigación de estructuras emergentes de un colonialismo que se extiende a nuestro escenario contemporáneo. Tal interpretación puede percibirse en la obra directamente – al retratar síntomas sociopolíticos y culturales a lo largo de la narración – e indirectamente – a partir de algunas metáforas e investigaciones sobre elementos constitutivos de nuestra historia. Por lo tanto, intentaremos investigar estas cuestiones a través de dos aspectos: el análisis de los personajes centrales de la película – sobre todo Clara (Isabél Zuaa) – y un retorno exploratorio al folclore brasileño y la figura del hombre lobo. En términos metodológicos, utilizaremos este recorte cinematográfico con una doble función epistémica en este trabajo: servir como corpus analítico del material audiovisual y posibilitar el desarrollo de una función metafórica que nos permita develar ciertos temas esenciales para el debate en el ámbito académico y en la cultura popular. campo. De esta forma, la intención será percibir esta película de Horror como una posibilidad de debate sobre los lineamientos raciales y coloniales de una estructura de desigualdades perpetuadas en nuestro país.

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Biografía del autor/a

Yuri Garcia, Universidad del Estado de Rio de Janeiro

Doctor en Comunicación Social por el Programa de Posgrado en Comunicación de la Universidad del Estado de Río de Janeiro (UERJ). Profesor acreditado en el Programa de Posgrado en Comunicación de la Universidad del Estado de Río de Janeiro. Río de Janeiro (RJ). Brasil.

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Publicado

2024-01-13

Número

Sección

Temáticas libres