Mantener Los Buenos Modales
colonialismo y racismo estructural en el cine de terror brasileño
DOI:
https://doi.org/10.22475/rebeca.v12n2.893Palabras clave:
Los Buenos Modales, Racismo, Colonialismo, HorrorResumen
Este artículo propone trazar una lectura de la producción Los Buenos Modales (2017) a través de una investigación de estructuras emergentes de un colonialismo que se extiende a nuestro escenario contemporáneo. Tal interpretación puede percibirse en la obra directamente – al retratar síntomas sociopolíticos y culturales a lo largo de la narración – e indirectamente – a partir de algunas metáforas e investigaciones sobre elementos constitutivos de nuestra historia. Por lo tanto, intentaremos investigar estas cuestiones a través de dos aspectos: el análisis de los personajes centrales de la película – sobre todo Clara (Isabél Zuaa) – y un retorno exploratorio al folclore brasileño y la figura del hombre lobo. En términos metodológicos, utilizaremos este recorte cinematográfico con una doble función epistémica en este trabajo: servir como corpus analítico del material audiovisual y posibilitar el desarrollo de una función metafórica que nos permita develar ciertos temas esenciales para el debate en el ámbito académico y en la cultura popular. campo. De esta forma, la intención será percibir esta película de Horror como una posibilidad de debate sobre los lineamientos raciales y coloniales de una estructura de desigualdades perpetuadas en nuestro país.
Descargas
Citas
ALMEIDA, Sílvio. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.
ARISTÓTELES. Poética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2008.
AS BOAS MANEIRAS. Direção: Marco Dutra e Juliana Rojas. Brasil, Alemanha e França: Good Fortune Films; Urban Factory; Globo Films, 2017. (135 min.), son., color.
BEAL, Timothy K. Religion and its Monsters. New York: Routledge, 2002.
BLAKE, Marc; BAILEY, Sara. Writing the horror movie. [S.L.] : Bloomsbury, 2013.
BORDWELL, David; THOMPSON Kristin. Film Art: An Introduction. New York: McGraw Hill, 2008.
BUTLER, Judith. Os atos performativos e a constituição do gênero: um ensaio sobre fenomenologia e teoria feminista. Caderno de Leituras, Chão da Feira, n. 78, p.1-16, 2018.
CARROLL, Noël. The Philosophy of Horror. New York: Routledge, Chapman and Hall, Inc., 1990.
CARVALHO, Maria do Socorro. Cinema Novo Brasileiro. In: MASCARELLO, Fernando (Org.). História do cinema mundial. Campinas: Papirus Editora, 2006. p. 289-309.
CASCUDO, Luis da Camara. Licantropia Sertaneja. Imburana – revista do Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses/UFRN, n. 9, p.1-5, jan./jun, 2014.
CESÁRIO, Lia Bahia. Cinema e identidade cultural: o debate contemporâneo sobre as políticas públicas do audiovisual no Brasil. In: HAMBURGUER, Esther et al. (Orgs.). Estudos de cinema Socine IX. São Paulo: Socine; Annablume, 2008. p.367-376.
COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2020.
CONDE, Maite; DENNISON, Stephanie (Orgs.). Paulo Emílio Salles Gomes: On Brazil and Global Cinema. Wales: University of Wales Press, 2019. p. 192-207.
CRARY, Jonathan. Técnicas do Observador: Visão e Modernidade no Século XIX. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012.
CRENSHAW, Kimberle. A Intersecionalidade na Discriminação de Raça e Gênero. In: VV.AA. Cruzamento: raça e gênero. Brasília: Unifem, 2004. p. 7-16. Anais eletrônicos [...]. Brasília: Unifem, 2004. p. 7-16.. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4253342/mod_resource/content/1/IntersecionalidadeNaDiscriminacaoDeRacaEGenero_KimberleCrenshaw.pdf. Acesso em: 06 de outubro de 2023.
FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FELINTO, Erick. “Olavo tem razão”: Olavo de Carvalho, esoterismo e os mitos conspiratórios do imaginário político neoconservador. In: MARTONI, Alex; ARRAES, Marcos; OLIVEIRA, Victor. Assombros da história: memória, técnica, política. Belo Horizonte: Fino Traço, 2022.
FELIZARDO, Jane Guimarães.; SILVA, Alexander Meireles de. Quem tem medo do Lobo Mau? O Lobisomem como símbolo da alteridade. In: GARCIA, Flávio (Org.). III Painel “Reflexões sobre o Insólito na Narrativa Ficcional”: O Insólito na Literatura e no Cinema. Rio de Janeiro: Dialogarts, 2008.
FERREIRA, Cid Valle. Apresentação. In: THOMPSON, Richard. O Lobisomem: uma lenda do limusino. São Paulo: Sebo Clepsidra, 2021.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1984.
FOUCAULT, Michel. Nascimento da biopolítica. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2008.
FREUD, Sigmund. O estranho, 1919. In: FREUD, Sigmund. História de uma neurose infantil. Rio de Janeiro: Imago, 1996. p. 233-270.
GARCIA, Yuri. Drácula, o Vampiro Camaleônico. Embu-Guaçu: Lumen et Virtus, 2014.
GARCIA, Yuri. Constructing the Vampire Myth in Cinema: A Short Analysis of Nosferatu (1922), Dracula (1931) and Dracula (1958). Bulletin of the Transilvania University of Brasov, v. 14, n. 63 (Special Issue), p. 115-128, 2021.
GIL, José. Metafenomenologia da monstruosidade: o devir-monstro. In: DONALD, James; HUNTER, Ian; COHEN, Jeffrey Jerome; GIL, José; SILVA, Tomaz Tadeu da. Pedagogia dos Monstros: Os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
GONZALEZ, Lélia. O Movimento Negro na Última Década. In: GONZALEZ, Lélia; HASENBALG, Carlos. Lugar de Negro. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1982. p. 9-66.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, Anpocs, p. 223-244, 1984.
GONZALEZ, Lélia. A Categoria Político-Cultural de Amefricanidade. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, v. 15, n. 1, p. 67-89, 2021.
GONZÁLEZ CASANOVA, Pablo. Colonialismo interno (una redefinición). In: BORON, Atilio; AMADEO, Javier; GONZÁLEZ, Sabrina (Orgs.). La teoría marxista hoy. Buenos Aires: CLACSO, 2006. p. 431-458.
HARRIS, Mark. O lobisomem entre índios e brancos: o trabalho da imaginação no Grão-Pará no final do século XVIII. Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros (ieb), n. 47, p. 29-55, 2008.
HOBBES, Thomas. Leviatã. São Paulo: Marlins Fontes, 2003 [1651].
HOLANDA, Sergio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
HOOKS, bell. Anseios: raça, gênero e políticas culturais. São Paulo: Elefante, 2019.
KILOMBA, Grada. Memórias da plantação – Episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.
LIMA, Makson. 'As Boas Maneiras' é o filme de terror brasileiro que você não sabia que queria assistir. Entrevistados: Juliana Rojas e Marco Dutra. Vice, 15 jun. 2018. Disponível em: https://www.vice.com/pt_br/article/zm8k89/as-boas-maneiras-e-o-filme-de-terror-brasileiro-que-voce-nao-sabia-que-queria-assistir. Acesso em: 05 de março de 2022.
MARX, Karl. O Capital. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967.
MBEMBE, Achille. Crítica da Razão Negra. Lisboa: Antígona Editores Refratários, 2014.
MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder soberania estado de exceção política da morte. Arte & Ensaios, n. 32, p.123-151, dez. 2016.
MEIRELES, Alexander. O Lobisomem. In: REIS, Carlos; ROAS, David; FURTADO, Filipe; GARCÍA, Flávio; FRANÇA, Júlio (Eds.). Dicionário Digital do Insólito Ficcional (e-DDIF). Rio de Janeiro: Dialogarts, 2022. Disponível em: https://www.insolitoficcional.uerj.br/lobisomem/. Acesso em: 29 de novembro de 2023.
MORATO ZANATTO, R. Paulo Emílio e Os filmes na cidade (1966): Economia, cultura laboral e mentalidade na gênese do subdesenvolvimento. Revista de Teoria da História, Goiânia, v. 24, n. 1, p. 174-193, 2021.
MOREIRA, Adilson. Racismo Recreativo. São Paulo: Pólen, 2019.
NOGUEIRA, Luís. Manuais de Cinema II: Géneros Cinematográficos. Covilhã: LabCom, 2010.
OLIVEIRA-MONTE, Emanuelle K. F.. Queering Brazilian Horror: Race, Class, and Sexual Orientation in As boas maneiras (2017). Journal of Gender and Sexuality Studies, v. 47, n. 1, p. 31-50, 2021.
ORTIZ, Fernando. Del fenómeno de la "transculturación" y de su importancia en Cuba. In: ORTIZ, Fernando. El contrapunteo cubano del azúcar y del tabaco. Cuba: Editorial de ciencias sociales, La Habana, 1983.
QUINTERO, Pablo. Colonialismo interno, neocolonialismo, colonialidade do poder: contribuições, limites e problemas dos modelos teóricos sobre os povos indígenas e as situações coloniais na América Latina. In: Reunião Brasileira de Antropologia, 31., 2018, Brasília. Anais eletrônicos [...]. Brasília: Universidade de Brasília, 2018. p. 1-12. Disponível em: https://www.31rba.abant.org.br/arquivo/downloadpublic?q=YToyOntzOjY6InBhcmFtcyI7czozNToiYToxOntzOjEwOiJJRF9BUlFVSVZPIjtzOjQ6IjIwNzUiO30iO3M6MToiaCI7czozMjoiZDVkMTgyNzQxOGM4MDNkZjVlY2E5YjM0ZjQxOWRhMjQiO3. Acesso em: 20 de novembro de 2022.
REGIS, Fátima; MESSIAS, José. Comunicação, Tecnologia e Cognição: rearticulando homem, mundo e pensamento. In: REGIS et al. (Org.). Tecnologias de Comunicação e Cognição. Porto Alegre: Editora Sulina, 2012.
RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala?. Belo Horizonte: Letramento, 2017.
ROSSI, Aparecido Donizete. Manifestações e Configurações do Gótico nas Literaturas Inglesa e Norte-Americana: Um Panorama. ÍCONE- Revista de Letras, São Luís de Montes Belos, v. 2, p. 55-76, jul. 2008.
RUSSO, Eduardo Adrián. Líneas abismales y estéticas fronterizas: "As boas maneiras" y "Bacurau". Revista Arte e Investigación, número especial, p. 1-13, 2021.
SALLES GOMES, Paulo Emílio. Cinema: trajetória no subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
______. Cinema: A Trajectory within Underdevelopment (1973). In: CONDE, Maite.; DENNISON, Stephanie (Orgs.). Paulo Emílio Salles Gomes: On Brazil and Global Cinema. Wales: University of Wales Press, 2019. p. 192-207.
SANTOS, Jamille da Silva. Projeções do lobisomem na literatura: uma arqueogenealogia do corpo-espaço lupino. 2019. Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. DOI 10.14393/ufu.te.2019.2483. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/28473. Acesso em: 06 de abril de 2022.
SILVA, Francisco Vaz da. Iberian Seventh-Born Children, Werewolves, and the Dragon Slayer: A Case Study in the Comparative Interpretation of Symbolic Praxis and Fairytales. Folklore, v. 114, p. 335-353, 2003.
SODRÉ, Muniz. Por um conceito de minoria. In: PAIVA, Raquel; BARBALHO, Alexandre (Orgs.). Comunicação e cultura das minorias. São Paulo: Paulus, 2005.
THOMPSON, Richard. O Lobisomem: uma lenda do limusino. São Paulo: Sebo Clepsidra, 2021 [1828].
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Yuri Garcia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
1.Los/as autores/as conservan los derechos de autoría y conceden a la revista el derecho a la primera publicación, con la obra simultáneamente licenciada bajo la licenciaCreative Commons Attribution License, que permite compartir el trabajo con el reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
2.Los/as autores/as son autorizados/as a asumir contratos adicionales por separado, para distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (por ejemplo, publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.
REBECA está autorizada por una Licencia Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported License.
CC BY-NC-SA
Esta licencia permite a otros entremezclar, adaptar y crear a partir de su trabajo para fines no comerciales, siempre y cuando le den el crédito adecuado y que licencien sus nuevas creaciones en idénticos términos.
Usted está autorizado/a a:
● Compartir — copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
● Adaptar — mezclar, transformar y crear sobre el material.
El licenciante no puede revocar estas autorizaciones siempre y cuando usted cumpla con los requisitos de la licencia:
· Usted debe reconocer el crédito de forma adecuada, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Esto se puede hacer en cualquier forma razonable, pero de ninguna manera que sugiera que usted o el uso que usted hace del material tiene el apoyo del licenciante.
· Usted no podrá utilizar el material con fines comerciales.